terça-feira, 5 de maio de 2009

O MURO DOS BLOQUEIOS E O MURO DO SONHOS




Imagina que estás entre dois muros. Um dos muros representa os teus bloqueios. Os medos e dificuldades que tens em relação às coisas. Esse muro representa as certezas que tens em relação às coisas. Certezas provenientes de pensamentos que não mudam, mesmo depois de observar a realidade. Certezas provenientes da ilusão de que as coisas podem ser como vos dá jeito, para não terem de se confrontar com a realidade. Essa sim. Verdadeira, sem ilusões.

Esse muro é a tua fuga da verdade. Verdade essa que, se parasses de fugir dela, iria levar-te ao desfecho de todos os teus medos e ao início do caminho da abundância. A verdade leva à abundância. Se encarares a verdade, mais cedo ou mais tarde, os bloqueios serão dissipados e a abundância virá. A abundância está para lá do muro.

O outro muro é o muro que a pessoa cria para fugir do bloqueio. É um muro de expectativas, sonhos irrealizáveis, criados para desfocar o outro muro. Quantas pessoas vivem na ilusão de que o seu emprego não é assim tão mau, e na ilusão ainda maior de que um dia serão felizes? Se levares este exemplo para o casamento, para a família e para a sociedade, vais ver quantas pessoas se iludem em relação às conclusões dos acontecimentos com vista a não encarar a sua desintegração. É o muro do sonho. Em vez de se conectar com o seu sonho verdadeiro que é SER, ela vai desviar-se para o sonho de fazer e de ter.

Enfim, o ser humano continua hoje entre estes dois muros, o do bloqueio e o do sonho. E os muros estão cada vez mais apertados. O ser humano está entre eles, esmagado pelo seu próprio ego, que cria os bloqueios e os sonhos (as ilusões). O ser humano não tem muitas mais saídas.

Terá de subir. Ao encarar o muro dos bloqueios, ao aceitar ver e acreditar na realidade, muda o seu sistema de crenças. Passa a crer que tudo pode acontecer, e que não há certezas de nada, pois a matéria é constituída por caos.

Nesse instante, ao acreditar que tudo pode acontecer, entra em comunhão com o Universo, olha para cima e vem a mim. Nenhum muro fica de pé. O acto de ascender é de uma energia tal que toda a densidade cai por terra numa dança de energia final. E o homem ascendeu. E o homem provou que está à altura do seu criador.

A Alma Iluminada, Alexandra Solnado

A ENERGIA ORIGINAL



Só sabendo quem sou posso escolher, fazer as minhas escolhas utilizando o meu livre-arbítrio, sem o receio de que essas escolhas sejam contra a minha natureza e o caminho que vim trilhar na terra. Só respeitando quem sou e escolhendo de acordo, posso ilimitar os meus horizontes, ampliando cada vez mais toda a minha energia original.

Porque só a energia original se amplia. A energia do ego, aquela que acha que devo ser isto ou aquilo por me convir mais sê-lo, essa energia de defesa, de quem vibra pelo medo, não se amplia. Pelo contrário. Reduz, retrocede, remete para segundo plano.

Ser. Ser é a chave da questão. Se sou, se ouço o silêncio que mora em mim, torno-me invencível, pois a força vem de dentro, de uma capacidade que a fé tem de mover todas as montanhas, apenas pelo poder de quem acredita que as montanhas podem voar.

Todos os intermediários da Era de Peixes vos vieram fazer falar, rezar, cantar, «mantrar». Na Era de Peixes o silêncio só servia para servir Deus.
Na Era de Aquário o silêncio vem para servir o homem. Ao ouvir o seu próprio silêncio, o homem toma conta da sua vida na terra e nunca mais erra o caminho.

Como te disse uma vez, o vosso problema é que vocês acham que são o que pensam. Na realidade, vocês só são o que sentem. Quem pensa é o vosso ego e vocês não são o vosso ego. Esse não atravessa os séculos em busca da evolução.

Este Jesus Cristo que Vos Fala, Livro 3/ A Era da Liberdade,
Alexandra Solnado

A SOBREPOSIÇÃO DE ENCARNAÇÕES



A «Sobreposição de Encarnações» é o grande segredo agora revelado.
São energias que trazemos de vidas passadas que nos provocam determinados sintomas ou comportamentos. Vocês trazem uma energia extremamente viva de «lá de trás», que compromete todo o vosso ser actual e que não vos permite contactar com a vossa missão nesta vida.

Vocês só poderão estar inteiros nesta encarnação quando tiverem limpo toda a densidade viva do vosso interior. Essa densidade é proveniente de emoções mal resolvidas noutras vidas, que se mantêm no peito provocando bloqueios emocionais. É uma memória, sem dúvida. Mas o que te quero dizer é que é uma memória viva, que provoca comportamentos densos derivados do medo, e não permite que o ser se conecte com o que há de mais sagrado, que o poderia salvar.

Esse medo é uma emoção que noutra vida não se resolveu, a pessoa não aceitou, não compreendeu. Esse medo, essa densidade vaza de vida para vida, à espera de uma resolução satisfatória. Compreender os medos não chega. Há que retirá-los. Há que compreender o que se passou, mas, principalmente, há que perceber que essas memórias estão vivas dentro das pessoas, só à espera de que algo as despolete, para virem à superfície. Essa memória viva dentro de um ser chama-se «Sobreposição de Encarnações».

Mas imagina que existia uma técnica que conseguia retirar esse medo? Que conseguia limpar essa memória de tal maneira que essa pessoa poderia, enfim, ser quem é, parar de obedecer cegamente e passar a ter uma opinião acerca dos acontecimentos? Imagina uma técnica que retira a densidade de tal maneira que a pessoa não volta a sentir o medo?
Essa técnica é a «Limpeza das Sobreposições».

A Alma Iluminada, Alexandra Solnado

SOBRE OS ANIMAIS



Ao longo de toda a história, os animais foram sempre tratados como uma espécie inferior, mas há um aspecto que vocês não conseguem compreender: a lição que os animais dão ao ser humano.

Os animais matam para comer ou para sobreviver. Não matam por vingança, por inveja ou por partilhas económicas. Os animais cuidam da terra onde vivem, não destroem os seus habitats. Os animais reciclam – basta ver um cão a enterrar um osso para o comer depois–, não desperdiçam, não ostentam – uma formiga nunca leva mais do que consegue carregar. Os animais têm um grande sentido de lealdade, de território e de justiça. Os animais confundem-se com a natureza, vivem dela e para ela. Não destroem. Não violentam. Não desperdiçam.

O ser humano, através do seu ego, tem uma forte necessidade de se mostrar mais poderoso do que os demais. Afirma-se, destruindo. Autonomiza-se, matando. Mostra-se, diminuindo tudo o que o rodeia. O ser humano vive fora de si próprio a tentar encontrar-se. E é nessa tentativa que destrói tudo à sua volta para mostrar que é o mais forte. Ora se algo está realmente dentro de mim, não preciso de mostrar que Sou. Sou e pronto. A vantagem de Ser é a de não precisar de exteriorizar isso, e de continuar apenas Sendo. E quanto mais uma pessoa É, mais age como tal e mais o exterior se apercebe disso.

Os animais não mostram nada, não se afirmam, não destroem para provar que São. São e pronto. Mais nada. É o Ser que os faz tão pacíficos. É claro que há animais violentos, mas isso tem apenas a ver com uma questão de sobrevivência, não com uma atitude destruidora, como a dos seres humanos. O Homem quer Ter, por isso expande a sua ambição, destruindo tudo à sua volta. Os animais querem Ser, tornando tudo menos «performático», mais natural. Aprendam com os animais. Aprendam a simplicidade de Ser.

Este Jesus Cristo Que Vos Fala 2/ A Lógica do Céu e a Lógica da Terra,
Alexandra Solnado