terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

2º Rali De Barcelos Ultima Especial noite parte 1

Altamente!!!!
Em especial o minuto 2,40s em que o carro 98 é conduzido pelo piloto Valter e a fisioterapeuta Inês Ponte, sendo um carro adaptado e o 1º a participar num rali desta natureza!!
É assim mesmo, menino e menina, estou muito orgulhosa de vocês!!! 

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Mais um amor louco

 

Na vida e na morte,
na brisa que te acende a manhã,
tocas no meu sorriso,
vibras no meu olhar,
e enquanto passo queres-me poço de desejo,
 
Mas eu não te vejo,
não te pressinto,
desapareces e apareces.
Voas estontantemente por locais que passo,
deixas toques de ti em mim,
e voltas a desaparecer,
a saber que ficas te bem em mim,
bem na minha mente,
que te descortina a blusa
que te percorre os seios,
que faz arrepiar com o breve deslizar
dedos de pianista,
que te tocam,
que te enlouquecem,
dizes - me louco...
 
a mim que sou mármore branco em terra preta...
e quando és tu a louca por me querer enlouquecer.
 
Depois de doido, será na loucura que vais viver...
loucura de sentidos,
loucuras sensuais, de quem pressente...
que é no sentir...
dos corpos e das almas...
que os sonhos se tocam...
e as vidas se unem.

By Alexander the Poet


O Abraço da Solidão

 

A desistência no olhar,
e a vida que se esfuma em segundos...
segundos que me matam a alma,
a vida...
 
naquelas brumas em que me perdía
e encantava no teu olhar,
no agora...
 
nesta loucura que me envolve e
em que se enche o meu redor,
simplesmente existo,
num existir de um infinito que me dói...
 
hipnotizo-me na minha dor,
ela que nesta explosão de sentidos que correm à minha volta,
me abraça na minha solidão.


By Alexander the Poet

Memórias do Tempo



Brumas... são ela a nossa sina...
sinais de tempos,
sinais de vontades,
sinais de karmas encontrados e perdidos,
em corações despedaçados em memórias...

vivemos nós nessas brumas que te iluminam,
no frio destas noites,
em sensibilidades distorcidas,
sensibilidades em que pernoitas no colo de alguem,
só porque ele tem o que alguém não tem.
Precisas das minhas mãos para te aconchegar,
e do pulsar do meu coração para te aquecer,
mas mais que tudo...

precisas do brilho dos meus olhos,
para na sina destas frias noites...
sintas que nas trevas que são sombras,
vivem sombras de vidas,
e nas vidas que te aconchegam...
ainda residem residuos de magias,
de ontem, hoje e de quem sabe...
de amanhã.

Magias que não existem...
mas persistem nas nossas memórias do tempo.



By Alexander the Poet