domingo, 14 de fevereiro de 2010

Memórias do Tempo



Brumas... são ela a nossa sina...
sinais de tempos,
sinais de vontades,
sinais de karmas encontrados e perdidos,
em corações despedaçados em memórias...

vivemos nós nessas brumas que te iluminam,
no frio destas noites,
em sensibilidades distorcidas,
sensibilidades em que pernoitas no colo de alguem,
só porque ele tem o que alguém não tem.
Precisas das minhas mãos para te aconchegar,
e do pulsar do meu coração para te aquecer,
mas mais que tudo...

precisas do brilho dos meus olhos,
para na sina destas frias noites...
sintas que nas trevas que são sombras,
vivem sombras de vidas,
e nas vidas que te aconchegam...
ainda residem residuos de magias,
de ontem, hoje e de quem sabe...
de amanhã.

Magias que não existem...
mas persistem nas nossas memórias do tempo.



By Alexander the Poet

1 comentário:

  1. Lindo poema... adorei...
    Obrigada por me dares a conhecer o teu cantinho...
    Um beijinho grande,
    Boa noite e boa semana,
    Suzy...
    Susana Teixeira ;)

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