Há 250 mil portugueses que sofrem de Psoríase. 
É uma  doença que não mata nem é contagiosa, mas é para toda a vida.
Aparece  quase do nada! A pele fica vermelha, seca, começa a escamar e por vezes gretar.  No rosto, no couro cabeludo, nas mãos, nas pernas, nas costas… Chega a atingir  mais de 90% do corpo.
Temos ainda a artrite psoriática, que nos deforma as  articulações, dá-nos dor e deita-nos numa cama em alguns dos casos.
Incomoda  ao olhar. Na verdade, incomoda muito a quem olha mas incomoda muita mais a quem  é olhado. Incomoda de tal forma que há doentes que nem querem sair de casa,  quando os surtos aparecem. Há doentes que são despedidos. Há doentes que se  suicidam. As implicações psicológicas que a Psoríase provoca são tão profundas  que a taxa de suicídio dos doentes é anormalmente elevada.
Por não ser  mortal nem contagiosa, a Psoríase é uma doença ignorada, vivida com vergonha,  escondida pelos doentes e sofrida em silêncio. Apesar de ser uma doença tratada  como crónica pelo médicos, vivida como crónica pelo doentes, não é reconhecida  como tal pelo SNS.
Muitos são os doentes que agravam substancialmente a  sua condição física e psicológica por não terem como aceder aos tratamentos. Os  medicamentos tópicos que tratam a Psoríase e que são usados em mais de 70% dos  casos, têm uma comparticipação que não ultrapassa os 37%. Se juntarmos a isto,  os cremes, loções e champôs que são imprescindíveis para o tratamento da  psoríase e não são comparticipados, os encargos com a terapêutica na maioria dos  casos rondam os 2.000€ anuais e em alguns casos ultrapassa mesmo os 3.000  .
Aquilo que lhe peço, em nome dos 250 mil portugueses que sofrem de  Psoríase, é que nos ajude para, em conjunto, encontrarmos forma de mitigar os  efeitos desta doença que não mata nem é contagiosa, mas é para toda vida."
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